Tuas indiferenças...
Teu silêncio me fere... Quando te vejo com os teus pensamentos bem longe daqui... Quando sinto que na verdade tua mente está perdida em um outro lugar... E não está em mim...
Às vezes me engano... Disfarço a dor que sinto... Para que não percebam minha tristeza...
Seus olhos ignoram minha presença... E cada golpe de indiferença destrói um pouco de mim...
Tento te entender e procuro mais de mil maneiras de te trazer deste mundo longínquo em que você está... Mas todas as portas se fecharam para mim, não me deram a esperança de te fazer feliz...
Com o coração em pedaços... Guardo tantas mágoas... Às vezes sinto que “não existo” simplesmente percebo que as tristezas sufocaram as alegrias e me tornei uma espécie de cobaia de sofrimentos...
Perdi os sentidos... Às vezes converso comigo mesma, julgo-me e me condeno...
A fortaleza que existia em mim desmoronou-se se tornou pó diante de tuas indiferenças... Constantes...
Mas apesar de tudo... Posso dizer que ainda Te Amo... E este mesmo amor que me domina e que me impede... De jogar tudo para o alto e te esquecer para sempre...
(Valéria Lopes)